Guess your dreams always end...

Guess your dreams always end, they don't rise up just descend

terça-feira, 27 de julho de 2010

Rotinas

Há pessoas que dizem que não gostam de rotinas - pois eu não sou definitivamente uma dessas pessoas. A rotina actual de acordar, almoçar, ir para a praia, tostar na toalha, mergulhar no mar, voltar para casa, tomar banho, jantar e ver séries até às tantas agrada-me imenso. Por mim era Verão o ano todo e não me importava nadinha de repetir isto todos os dias.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Que calor!!

Este fim-de-semana foi mesmo de loucos. Os meus planos eram ir até ao Pin Up na sexta à noite, vir para casa cedo, praia no sábado e à noite Indústria... tudo calminho, pertinho de casa. Pois sim! A única coisa que consegui cumprir foi a ida ao Pin Up, porque a partir daí as coisas descambaram completamente! Basta dizer que saí de casa sexta às 8 da noite e cheguei no domingo às 19:30! 2 dias sem comer nem dormir! Ainda estou de rastos, mas estão 35 graus e a praia espera por mim :)

terça-feira, 20 de julho de 2010

ufa...

Li isto neste blogue : "É no mínimo estranho como as pessoas mais inteligentes que conheço (por sinal pessoas extremamente inteligentes) não sabem o que fazer com as suas vidas e vivem numa permanente inquietude e insatisfação. Ironic, isn´t it?"

E como sempre me considerei uma pessoa inteligente (o que tanto pode ser uma bênção como muitas vezes um castigo), fico feliz por não ser a única...

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Ugh...


Talvez seja de ainda ser muito nova e não sentir o apelo da maternidade (que espero não sentir por muuuito tempo), mas a verdade é que não gosto de crianças. Acabei agora de ver a reportagem da TVI sobre campos de férias e actividades e coisas do género, para as crianças fazerem nas férias enquanto os papás (ricos, porque era tudo caríssimo) trabalham, e estou enervada só de estar a ver aquelas crianças todas na televisão. Não tenho paciência nenhuma para elas: a falta de coordenação, a maneira irritante de falar, a vozinha fininha, os risos estúpidos, os guinchos histéricos, as histórias sem nexo que contam, a maneira como algumas parecem mais maluquinhas que outra coisa. O que é ainda mais reforçado pela maneira como os adultos da reportagem falavam com elas. Talvez um dia que for mãe isto mude, afinal com os nossos é sempre diferente, mas até lá, espero ter o mínimo de contacto possível com esta "fase" do desenvolvimento humano (e sim, eu sei que também já fui assim).

tinha que ser!

Eu vi logo que o que é bom não dura muito! Depois de um fantástico dia de praia ontem, hoje acordei cedo, olhei lá para fora e o sol brilhava, sem nenhuma nuvem por perto. Vesti o bikini, pus-me no metro, e quando cheguei à praia, surpresa! Um nevoeiro tremendo, o sol completamente tapado pelas nuvens e um vento frio a soprar. Se há coisa que me irrita é arranjar-me, sair de casa, gastar um dinheirão no metro e chegar a Matosinhos e estar um tempo completamente diferente daquele que está no Porto, para pior! Que desperdício de tempo, dinheiro e da minha paciência! E o pior é que não parecem haver melhoras nos próximos dias... vou sofrer de ressaca de praia! Amo esta cidade, mas este micro-clima dá cabo de mim :(

Para compensar, fui calcorrear o NorteShopping de lés-a-lés e lá encontrei um vestido para levar ao casamento do meu primo no fim deste mês; é daqueles da moda (...), com a parte de cima preta cai-cai justa e uma saia rodada com flores (flores, meu Deus!). Não sei se depois do casamento vou ter coragem para andar com ele outra vez, mas espero que sim, porque até é giro e muito feminino. Vou ver se tiro fotos no dia do casamento para colocar aqui.

Também comprei umas sandálias novas (aproveitar que não sou eu que pago...), mas tenho um problema, é que não consigo andar de sandálias com calças. Não gosto, pronto. Nas outras pessoas nunca me parece mal, mas em mim, olho para baixo e é esquisito. O que vale é que agora tenho calçado que nunca mais acaba, ao contrário de antigamente em que umas sapatilhas me davam para o ano inteiro e para todas as ocasiões. Vestidos às flores e muitos sapatos - é bom ver que cresci.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

guilty pleasure


Eu confesso: agora que os episódios do True Blood estão a sair às mijinhas e já não é possível fazer as maratonas de que eu tanto gostava, estou viciada nesta série. Já não passo uma noite de semana sem ver 3 ou 4 ou 5 episódios (apesar de que a este ritmo vou ficar rapidamente sem série para ver, mas pelo menos ainda tenho uma temporada e meia para devorar). A história é interessante, entretém, e as personagens já fazem como que parte da minha família - adoro o estilo de vida do Chuck e o facto da Blair adorar a Audrey Hepburn e o Breakfast at Tiffany's, como eu (obviamente, eles são o meu casalinho preferido). Definitivamente, nasci no sítio errado - acho que fui feita para ser uma Upper East Sider...

quarta-feira, 14 de julho de 2010

cá se vai andando...

Estou a tentar aproveitar as férias ao máximo, já que estas podem muito bem ser as últimas que tenho em muito tempo. E já que não tenho dinheiro para ir a nenhum festival, nem para ir para o Algarve (quanto mais para o estrangeiro), nem nada que se pareça, a praia de Matosinhos tem sido o meu point de Verão, para não variar. E oh se tem estado boa! Já estou bem morena - bem, pelo menos o moreno possível de conseguir nesta pele branca como o leite. Já não pareço um fantasma! Fui forçada a fazer uma pausa de praia agora estes dias, mas espero na sexta continuar a ir trabalhar no bronzeado - e rezo a todos os santinhos para que o tempo se mantenha assim bom e o mar se mantenha perfeito como tem estado (se bem que em Matosinhos Sul não é difícil que o mar esteja óptimo).

Apesar desta aparente boa vida, as preocupações com o trabalho e o dinheiro não me deixam descansar em paz... quem me dera ser uma adolescente nas férias da escola! Quanto mais crescemos mais complicada se torna a vida, e se agora é assim, nem quero pensar como será depois...

Anyway, hoje estou contente porque enquanto esperava pelo comboio, decidi cometer uma loucura e troquei o meu tão desejado poster dos Beatles por este colar:


Apesar de gostar dele, havia lá outro que também adorava ter; este ficaria melhor com umas roupas, o outro com outras... mas há sempre o eterno problema do dinheiro. Quando é que eu vou aprender a ser feliz com pouco? Aparentemente, nunca.


PS - E podem por favor deixar de falar no SBSR em todo o lado???

terça-feira, 6 de julho de 2010

no turning back



E pronto, acabou. Estou de férias, mas, ao contrário da maioria das pessoas, eu não queria estar. É como dizem: escolhe um trabalho de que gostes e não terás que trabalhar um único dia na vida. E eu adoro este trabalho. Houve fases más, houve alturas em que estava farta, mas agora as coisas até me estavam a correr melhor, não queria que acabasse! Vou ter saudades, agora o que é que eu faço dos meus fins-de-semana? Foram 9 meses de uma rotina que me fazia feliz, e eu estranho sempre as mudanças. Mas também dois meses passam a correr...

E daqui a dois meses vão acabar as férias e vai acabar o Verão. A minha altura preferida do ano - e Julho é o meu mês preferido! Até agora tem sido passado na praia, e quem me dera que este calor se mantivesses durante o Verão, ou pelo menos durante o mês inteiro. Apesar de parecer um pimento, não há nada como um mergulho no mar (só gostava que a água não estivesse tão gelada...)!

Só mais uma nota: esta música lembra-me tanto o final do Verão passado! Tive um mês de Agosto fantástico, e só espero que o deste ano seja tão bom ou melhor! Vamos lá ver como corre...

sexta-feira, 2 de julho de 2010

O tempo passa mesmo a correr!

Ainda me lembro perfeitamente de ir a Serralves. Dos dias de calor. De estar a chover e de ter ido ao Villa. Lembro-me do jantar de arroz e bolinhos de bacalhau desfeitos. De dizer "está quase, já só faltam três semanas". Três fins de semana para aproveitar ao máximo. Lembro-me de desejar que o dia 2 chegasse rapidamente. E agora chegou. Muita coisa vai ser decidida logo à noite. E amanhã é o fim dum ciclo que, com os seus altos e baixos, teve um saldo muito positivo. E agora, o que é que virá aí?

quinta-feira, 1 de julho de 2010

eu nunca choro a ver filmes...



...mas, depois de ontem ter visto o Before Sunrise, admito que hoje quase chorei com o Before Sunset. Estes filmes, tão simples e tão complexos ao mesmo tempo, tocaram-me mesmo. Queria tanto viver um amor como o do Jesse e da Céline... No primeiro filme adorei a conexão que houve entre eles, a maneira como eles genuinamente se sentiram bem e gostaram de estar um com o outro - parece-me que, comigo, isso é cada vez mais raro acontecer -, e principalmente, impressionou-me a maneira como eu própria senti a solidão que eles deviam estar a sentir quando se separaram depois daquela noite. E agora, no segundo filme, deu-me vontade de chorar ao sentir a angústia que eles deviam estar a sentir por não se terem encontrado, e como a vida poderia ter sido diferente, e como eles continuaram a amar-se depois daqueles anos todos, e a maravilha do reencontro... Acho que esta história me tocou especialmente por ter reconhecido muitos dos meus sentimentos e pensamentos nas conversas deles. Se, como o Jesse disse, nós já nascemos com uma espécie de formatação, eu, tal como a Céline, sou e serei para sempre insatisfeita, deprimida. Nunca estou exactamente onde quero estar nem com quem quero estar. E pior, sinto frequentemente que nunca vou conseguir realizar os meus sonhos, e isto atormenta-me e dá-me uma enorme vontade de chorar. Tenho a idade que a Céline tinha no primeiro encontro deles, quando estavam ambos a viajar de comboio pela Europa - não era altura de me acontecer algo assim? De ir viajar (o maior sonho da minha vida, que nunca pude realizar), de conhecer alguém com quem sentisse esta ligação, nem que tudo acontecesse também numa noite... E ainda por cima, sou uma pessoa extremamente nostálgica e saudosista. Estou constantemente a pensar no passado, talvez porque o passado eu sei como foi, o futuro não o posso adivinhar - enfim, toda a minha vida aconteceu no passado, é normal que pense mais nisso, não? E acho que aquilo que me deu mais vontade de chorar neste segundo filme foi mesmo o facto de eles relembrarem algo que os marcou tanto, há tantos anos atrás, e que não podem recuperar. Isso acontece-me tantas vezes, tenho tantas saudades das coisas boas que ficaram para trás, assusta-me tanto a passagem do tempo, assusta-me tanto o futuro, talvez porque estou numa fase da minha vida em que estou completamente perdida, e não faço a mínima ideia daquilo que vou fazer ou do que vai acontecer. Tenho tanto, tanto medo!... Sinto uma angústia tão grande cá dentro que tento evitar e não consigo - digo tantas vezes a mim mesma para viver o presente, depois logo se vê, mas o medo está sempre no meu íntimo a impedir-me de viver as coisas por inteiro. E o que é engraçado é que, como disse a Céline, eu também me sentia assim quando era mais nova, a minha maneira de ver as coisas não mudou. Mas a vida e o mundo mudaram, infelizmente, e cada vez mais tudo me parece mais confuso e pior.

Concluindo, são dois filmes excelente que aconselho vivamente a ver :)